Economia Circular: Um Caminho Sustentável para a Sociedade e para a Indústria
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Provavelmente, você já ouviu falar em economia compartilhada ou consumo compartilhado. O termo pode ser diferente, mas eles se referem ao novo estilo de vida que nós estamos caminhando como sociedade, já que “compartilhar” é a palavra-chave dos dias de hoje. Compartilhamos carros, casas, ambientes de trabalho… Mas, você sabe do que se trata a economia compartilhada de verdade?
A economia compartilhada é o termo que conceitua o consumo de bens e serviços de forma compartilhada, como o próprio nome sugere. As transações nesse caso podem acontecer de pessoas para pessoas, com o intermédio de outras empresas, ou não. Elas não precisam necessariamente de uma pessoa jurídica negociando com uma pessoa física. Sabe o aplicativo de carro que usamos todos os dias? Ele é um bom exemplo de consumo compartilhado. O motorista compartilha seu veículo com quem precisa de uma viagem, por intermédio de uma empresa que cuida da parte burocrática, não deixando nada de complicado para nenhuma das duas pessoas físicas envolvidas no processo, assim como o UniArt Studio faz com os artistas e seus clientes. A tendência do compartilhamento aconteceu de forma natural na nossa história: primeiro, eram as locadoras de fitas VHS e DVDs, depois as redes de hotel e então, os taxistas. Com o tempo e o advento da tecnologia, os modelos de negócio foram se renovando, mas o ato de partilhar sempre esteve presente com o ser humano. As locadoras viraram serviços de streaming, as redes de hotel dividiram espaço com as casas compartilhadas, os taxistas começaram a usar aplicativos… O modelo mudou, mas o conceito permaneceu: a economia compartilhada é um novo sistema social e econômico, em que compartilhamos nossos recursos humanos, físicos ou intelectuais.
Primeiro, porque o ser humano é um animal relacional. Nós precisamos da relação com outros seres humanos tanto quanto oxigênio. Ninguém vive sozinho e se a gente for ainda mais longe, pela perspectiva da psicanálise, é com a relação com outro ser humano que nós conseguimos evoluir. Em palavras mais simples, compartilhar está no nosso DNA, é o que nos faz humanos. Em segundo lugar, porque precisamos repensar os nossos hábitos de consumo. Enfrentamos problemas ambientais, crises econômicas, consumismo desenfreado, cadeias de produção cada vez mais impossíveis de serem replicadas e por aí vai. É preciso ter consciência de que os nossos recursos são escassos e de que não podemos acabar com nosso planeta. Estamos vivendo a era da economia compartilhada, ao mesmo tempo, por necessidade e por destino. Nossa linha evolutiva, com o advento da tecnologia, proporcionou que chegássemos onde estamos e sabe-se lá onde chegaremos em mais 10 anos. Não alugamos mais filmes, mas compartilhamos contas de streaming. Não trabalhamos em prédios que possuem só a nossa empresa. Vamos para locais externos para não trabalharmos sozinhos em casa. De uma coisa, temos certeza: a era do consumo compartilhado chegou para ficar.
Você já deve ter percebido que as vantagens desse novo modelo econômico são inúmeras. Além das que já citamos no decorrer do texto, a economia compartilhada possibilita uma democratização do acesso a serviços. O que antes era muito caro passa a ser mais acessível para camadas da população, que antes não podia consumir determinado produto ou serviço. Essa democratização possibilita uma maior igualdade econômica a longo prazo para quem precisa e mais faturamento para quem oferece soluções.
O Enjoei é uma espécie de brechó online que permite que você desapegue do que não usa mais e compre de outras pessoas desapegando. O preço pode ser bem mais acessível que uma loja convencional e ainda dá para contribuir para um consumo consciente na indústria da moda.
Você percebeu que cada vez mais faculdades que ensinam à distância têm compartilhado prédios com outras empresas para seus polos? A Faculdade do Comércio (FAC) é um bom exemplo disso. Eles aplicam suas provas presencialmente em prédios compartilhados com Associações Comerciais no estado de São Paulo.
É claro que essa tendência também chega aos artistas. O UniArt é o primeiro coworking voltado para artistas no Brasil e permite que tatuadores, cabeleireiros e outros profissionais de beleza e estética atendam em um ambiente compartilhado, sem custo fixo e com todo a estrutura e segurança necessários para se desenvolver um bom trabalho. E você, como tem dado espaço para a economia compartilhada no seu cotidiano?
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